Dormia noite e noite debaixo do viaduto. Guardava nesse "hotel" colchonetes. A lei era: cada um respeita as migalhas do outro.
Comecei a ficar paranoico, a ter neurose de perseguição. Éramos sonhadores, queríamos vender sonhos livres. Embora nossa mente em muitos momentos se sentisse encarcerada. A noite foi tensa; o sono intermitente e superficial. Chovia muito, e os cobertores não nos aqueciam o suficiente.
Acordamos assustados!
Cada anoitecer deve trazer seu próprio descanso e , cada amanhecer suas próprias preocupações.
Essa erra a palavra de ordem das ruas.
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