sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Acorrentou-me a alma

Postado por Ilana Aguiar às 22:53
Lágrimas de chuva molhando o vidro da janela , e eu de outro lado a lhe imaginar. Como se eu estivesse sentindo seus lábios grudar na minha nuca , uivando no meu ouvido , acariciando meu rosto, e meus olhos só permanecia fechados , sem ao menos consegui-lo abrir. A cada vez que caia lágrimas de chuva embaçando a janela ,  a imaginação se tornava mais forte e eu sentia suas coxas sobre meu corpo , como se fosse uma segunda pele , e eu ali refém  não me permitindo sentir saciada por completo. Queria mais , mais arrepios , fogo , palavras ao pé do ouvido , prazer , mas intensidade. A luz do seu corpo me fascinava , o poema que seu corpo transmitia me seduzia[..] Conseguia ver a chama azul sobre sua pele , que é água ao contrário de fogo e nos saciávamo-nos. A saliva enxugando o suor do seu corpo , e eu já estava perdida. Acorrentou-me a alma. Socorro!

2 comentários:

Unknown on 22 de fevereiro de 2013 às 21:15 disse...

Viajei muito.

Ilana Aguiar on 22 de fevereiro de 2013 às 22:23 disse...

- Obrigada , meu bem! Abraços.

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