O beat preso no tempo , baixinho e desritmado .Mandei a palavra rimar , ela não quis me obdecer. Será que a poesia está morta? Por que as aves que gorjeiam , não gorjeiam como lá. Uma rouca voz começou a chamar-me (...). Mas não consigo ouvi-las , por conto do barulho das buzinas , apitos aflitos e sinos. E do nada luz apagou-se! Nasce uma flor na rua , mas suas pétalas não se abrem. Estamos no tempo em que não se diz mais: Meus deus. Não há ninguém , e há todos rendidos ao espanto da voz rouca que tornou a chamar-me e gritar : Não deixe que a poesia morra..
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Em algum lugar , de algum lugar
Quando chega a noite é festa no meu interior.Vejo o brilho do luar da janela e ninguém me ver. Admiro as cores da vida em ré maior, quase nunca vejo dó. Observo, persevero e conservo em algum lugar, de um lugar. Posta ao sol, posta as chuvas e os ventos e eu vou vivendo rodeada de vermes nojentos jogados ao tormento. Gritos de triunfos e gritos de alegria que cabem em poesias. Hey! Sou má como as "Cobras", e ainda acham que sou feita de mel. Enganam-se!. Mesmo sem ar, sem luz, sem razão, tenho sempre o céu como um teto incendiando-me.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
E onde buscas o anjo, sou mulher.
As nuvens que eu via não era de algodão. Ela parecia tão sozinha , e eu só queria a chave para abrir essa prisão. Me deixa ficar aqui com os pés descalços no chão , sob o solo. Deixa-me sentir á tempestade que é vida para minha carne. O mundo gira e me espera! Pintaram tudo de cinza pelas ruas da cidade e não me importa saber quantas guerras terei de vencer. Quero é vencer o inimigo inacessível , tocar o chão ,descobrir como o tempo refaz o que desfez. Sou bandida , solta na vida , sob medida até a ciência provar o contrário e o calendário me encontrar. Deixa eu andar com pés descalços pelas ruas e também á beira mar.
"Meus pés descalços, sentem o asfalto" ( Trecho da música de um grupo de Rap 'Dominium')
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Sente meu flow
Você não entende , por isso tenta apertar minha mente .Só que ninguém entra no meu subconsciente , eu vou e volto como inocente.Vejo vários moleques na rua , querendo ser "gente". A rua é noiz? Agora será que você me entende? Alguns jurados , outros inocente. Não era isso que eu queria pra a gente. O sistema veio tentar atropelar nossa mente. Ô Jah! olhai por seus filhos descrentes.
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