terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Desconectados

Postado por Ilana Aguiar às 15:02 0 comentários
Reciclar a neurose. Caminhar entre estranhos no qual alguns acham-se santos. Meu neurônio entra em êxtase , e talvez desconectado da realidade.
Somos mortais livres , mas aprisionados pelo medo. Dormimos acordados viajando no mundo onde desconhecemos se estamos vivos ou mortos.
A mesa esta farta e vazia ao mesmo tempo , de amor , respeito , valores. Vivemos insatisfeitos cronicamente. Estamos infectados mentalmente , e enfiados em buracos imagináveis escodendo nosso inverno emocional. É o acaso que nos convidam a pensar em nossa própria insensatez.
Eu me vejo. Sinto-me soterrada.

Parem, parem!
Silêncio de nós mesmos
Devoradores da estupidez

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O mundo asfixia nossa mente

Postado por Ilana Aguiar às 14:24 1 comentários
Nos tornamos imprevisíveis caminhantes a procura da liberdade mental. Somos vítimas desse ácido venenoso, e talvez iremos pagar caro por expor nossas ideias no mundo onde asfixia nossas mentes.
Frustrações, decepções, traições, falsidade faz parte do cardápio existencial.
Substitua-o! Aniquile esse cardápio da sua vida
Aproximem-se! Assista essa sombria babilônia que ninguém entende, mas vive nela. Talvez alguns siga-me, e outros apedreje-me.
Oh, sistema perverso que sacrifica-me quando deveria "santificar-me"
Meu psiquismo enfartou. Havia um grito silencioso que ninguém escutava.





Meu cardápio é sua loucura
Sirva-me!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A inquietação de uma mente

Postado por Ilana Aguiar às 11:04 0 comentários
Meus neurônios viram. Queriam levá-lo para o manicômio, e assim aprisionar minha loucura. Todos lutavam por isso , e eu só tentava ser livre. Minha ansiedade invadia-me e cruzava os tecidos do meu corpo. Então pude reconhecer minha estupidez , e aceitar que estava espancando-me emocionalmente.
Cuidado! Não sou normal. Devoro o tudo e o nada.
Minha mente é o  passaporte para seu próprio mundo, ou não. O alivio da tua dor , do teu fracasso está no sabor da minha loucura. A luz que ela transmite abraça a minha insanidade.
É chegado a hora de aceitar os "Fantasmas" que lhe assombram e encará-los.


Somos o que somos
Psicóticos em busca do mundo real

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O homem é o lobo do homem

Postado por Ilana Aguiar às 19:05 0 comentários
Os homens são iguais nos vícios e nas virtudes , desejando sempre fugir da sua realidade. Na mocidade , na maturidade e na velhice. O homem (HUMANIDADE) é mau por natureza e ao enfrentar os mistério da vida elas entra em conflitos contra si mesmas , e começa a negar sua relidade achando que a vida é um mar de rosas. Parecem fértil , farejando alimentos mentais que ocorre não de acordo com prece ou rezas piedosas , mas sim do estado de natural e de conhecimento das nossas mentes. O sol nasce pra todos , só que alguns reage de acordo com sua essência e constituição.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Madrugada , vinho e música

Postado por Ilana Aguiar às 21:37 0 comentários
Era exatamente madrugada , a tempestade tava tão forte que fazia barulhos no telhado , parecendo que havia alguém caminhando nele.Minha imaginação foi indo além começei a imaginar coisas , que tinha um alguém ali me vigiando pronto para invadir meu quarto e nada daquela chuva passar , então peguei dois cobertores coloquei sobre meu corpo na tentativa de fazer desaparecer o tal barulho que vinha do telhado , mas foi em vão.Quando me vi já estava com a vassoura batendo no telhado com a sensação de que tinha alguém , querendo me assombrar , me deixar louca. Olhei o relógio na cômoda já era 5:30 , e eu lá na cama sem conseguir pregar o olho e o barulho não passava , e só me restava pega o vinho e ligar o som bem alto com a canção de 'Mellow Mood' e esperar amanhecer.

sábado, 23 de março de 2013

A lei áurea é uma farsa

Postado por Ilana Aguiar às 19:21 1 comentários
Sim , a tal lei áurea , decretou o fim da escravidão , né? Mais ainda sim nós negros não tomamos "nosso lugar como cidadão" nessa sociedade. A escravidão até hoje nos deixa marcas , se pararmos um pouco e analisar bem há uma grande parte de índios , negros e mestiços também nos lugares mais pobres.Vivemos ainda em conflitos , o fato de que um documento representou a nossa libertação formal não quer dizer nada , ainda sim sofremos o racismo e outras formas de descriminação social e sem falar nas dificuldades de enfrentamos com a saúde , que atinge a maioria dos habitantes nesse Brasil de meu deus.

- QUEREMOS NOSSOS  DIREITOS , SOMOS DE CARNE E OSSO COMO VOCÊS. PORRA!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Como tudo deve ser

Postado por Ilana Aguiar às 22:02 1 comentários
Normal se sentir derrubada ás vezes. E aproveitando um lembrete do pássaro de papel , canto pra mim mesma: houve um tempo de chorar , de sorrir , de abraçar , de sacudir , de cantar , de rasgar. E envolvo meus problemas com carinho e vontade superá-los com a determinação de resolve -los. Não os quero comigo. Desejo minha vida saudável e sempre adiante, volto a perguntar : Qual a dimensão do seu problema? E eu respondo: tão grande quanto eu permito que ele seja. Jamais será maior que eu mesma!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Não deixe que a poesia morra

Postado por Ilana Aguiar às 20:46 3 comentários
O beat preso no tempo , baixinho e desritmado .Mandei a palavra rimar , ela não quis me obdecer. Será que a poesia está morta? Por que as aves que gorjeiam , não gorjeiam como lá. Uma rouca voz começou a chamar-me (...). Mas não consigo ouvi-las , por conto do barulho das buzinas , apitos aflitos e sinos. E do nada luz apagou-se! Nasce uma flor na rua , mas suas pétalas não se abrem. Estamos no tempo em que não se diz mais: Meus deus. Não há ninguém , e há todos rendidos ao espanto da voz rouca que tornou a chamar-me e gritar : Não deixe que a poesia morra..

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Em algum lugar , de algum lugar

Postado por Ilana Aguiar às 21:29 0 comentários
Quando chega a noite é festa no meu interior.Vejo o brilho do luar da janela e ninguém me ver. Admiro as cores da vida em ré maior, quase nunca vejo dó. Observo, persevero e conservo em algum lugar, de um lugar. Posta ao sol, posta as chuvas e os ventos e eu vou vivendo rodeada de vermes nojentos jogados ao tormento. Gritos de triunfos e gritos de alegria que cabem em poesias. Hey! Sou má como as "Cobras", e ainda acham que sou feita de mel. Enganam-se!. Mesmo sem ar, sem luz, sem razão, tenho sempre o céu como um teto incendiando-me.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

E onde buscas o anjo, sou mulher.

Postado por Ilana Aguiar às 21:02 0 comentários
As nuvens que eu via não era de algodão. Ela parecia tão sozinha , e eu só queria a chave para abrir essa prisão. Me deixa ficar aqui com os pés descalços no chão , sob o solo. Deixa-me sentir á tempestade que é vida para minha carne. O mundo gira e me espera! Pintaram tudo de cinza pelas ruas da cidade e não me importa saber quantas guerras terei de vencer. Quero é vencer o inimigo inacessível , tocar o chão ,descobrir como o tempo refaz o que desfez. Sou bandida , solta na vida , sob medida até a ciência provar o contrário e o calendário me encontrar. Deixa eu andar com pés descalços pelas ruas e também á beira mar.


                      "Meus pés descalços, sentem o asfalto" ( Trecho da música de um grupo de Rap 'Dominium')


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sente meu flow

Postado por Ilana Aguiar às 22:52 0 comentários
Você não entende , por isso tenta apertar minha mente .Só que ninguém entra no meu subconsciente , eu vou e volto como inocente.Vejo vários moleques na rua , querendo ser "gente". A rua é noiz? Agora será que você me entende? Alguns jurados , outros inocente. Não era isso que eu queria pra a gente. O sistema veio tentar atropelar nossa mente. Ô Jah! olhai por seus filhos descrentes.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sou rua , sou dela

Postado por Ilana Aguiar às 23:44 6 comentários
Dava pra vê-la na sacada da janela , tão movimentada , inquieta , zumbidos de ônibus era só que conseguia escutar. A tranquilidade que transmitia era realmente surpreendente , me fazia ter nostalgia. Eu a admirava sempre na ida pra casa , quando já era noite. O silêncio dela eu sentia no ar , quando envolvia morte. E ela sempre me dizia: Vem comigo! e eu por ser sua , ser dela , não recusava um pedido que fazia-me. É deslumbrante ver a lua iluminado o céu , e o vento então? Oh! ele vinha acompanhado de trechos de canção, as estrelas refletia a calmaria que ela transmitia. Só madrugava nela quem podia, quem é  gangueragem , rua mesmo. Entende?



"Canta pra lua quem pode , na madrugada segura o sacode."(Trecho da música do Rap baiano , Fall Clássico)
 

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